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Sob vaias, Michel Temer leva ao Congresso projeto de revisão da meta fiscal

O presidente em exercício Michel Temer posa ao lado de Romero Jucá (esquerda), Renan Calheiros (direita) e Henrique Meirelles após entregar nova meta fiscal com rombo de R$170 bilhões ao Congresso, em Brasília (Foto: Evaristo Sá/AFP)

O presidente em exercício Michel Temer foi ao Congresso nesta segunda-feira (23) para entregar ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a proposta de revisão da meta fiscal prevista para este ano. Temer foi recebido com vaias e gritos de "golpista".

Ele foi à reunião acompanhado dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Romero Jucá (Planejamento), Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) e Eliseu Padilha (Casa Civil).

Nesta segunda, o jornal "Folha de S.Paulo" divulgou trechos de um diálogo entre Jucá (PMDB) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, no qual sugere um "pacto" para tentar barrar a Operação Lava Jato.

A chegada do presidente em exercício foi marcada por tumulto e gritos de "golpistas" e "fora, Temer". Ele entrou no gabinete de Renan Calheiros por volta de 16h30 e saiu às 16h50, sem falar com a imprensa. Até a última atualização desta reportagem, Temer não havia comentado o diálogo de Romero Jucá com Sérgio Machado.

Revisão da meta fiscal
Inicialmente, o Congresso votaria a proposta que havia sido enviada pelo governo da presidente afastada Dilma Rousseff, com previsão de R$ 96,6 bilhões de déficit. Na última sexta (20), contudo, a nova equipe econômica do governo apresentou uma outra projeção, prevendo que o rombo nas contas públicas pode chegar a R$ 170,5 bilhões.

Segundo disse Renan Calheiros na semana passada, o plenário do Congresso será pautado nesta terça (24) para votar a nova meta apresentada pelo Executivo.

Se deputados e senadores não aprovarem a nova projeção, o governo terá de cumprir a meta enviada por Dilma, com previsão de superávit de R$ 24 bilhões. Na prática, em meio a um momento de crise econômica e diante de um cenário em que o governo deve gastar mais do que arrecadar, isso pode paralisar o governo.

Próximos passos
Após receber a proposta das mãos de Michel Temer, Renan Calheiros falou rapidamente com jornalistas na entrada do gabinete da presidência do Senado.

O peemedebista disse que fará "o possível" para que o Congresso aprove a redução da meta porque, o que está "em jogo" não é o governo Temer, mas, sim, disse, o "interesse nacional".

Renan avaliou ainda que o Congresso vai tratar o governo "da mesma forma que tratou o outro governo", sem mencionar o nome da presidenta afastada Dilma Rousseff. Questionado, então, sobre se acha que a aprovação da revisão da meta será "sem dificuldades", respondeu que "sim".

"Eu que aprova [a revisão da meta fiscal sem dificuldades], porque a ninguém interessa que este governo entre na ilegalidade. Se nós não reduzirmos a meta, vamos repetir o que aconteceu com o governo anterior", declarou Renan.

Medidas
Para esta terça, está previsto no Palácio do Planalto um anúncio, pelo presidente em exercício, de novas medidas econômicas que o governo julga necessárias para o país retomar o crescimento e reduzir o déficit nas contas públicas.

Jucá
Desde cedo, o meio político na capital federal está conturbado em razão da gravação na qual o ministro Romero Jucá sugere um “pacto” para barrar a Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção que atuou na Petrobras.

Ao chegar ao Senado, Jucá foi perguntado se continua no cargo. “Calma, vocês estão muito apressados”, respondeu.

Alvo de inquéritos no Supremo Tribunal Federal que investigam a participação de políticos no esquema, Jucá chegou a se reunir com Michel Temer pela manhã no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-presidência, e, em seguida, concedeu uma entrevista coletiva à imprensa na sede do Ministério do Planejamento.

Em sua declaração em entrevista coletiva nesta segunda, mais cedo, Jucá disse que “não deve nada a ninguém”, não tem “nada a temer” e, se tivesse “medo”, não teria assumido a presidência do PMDB.

O conteúdo da gravação gerou repercussão entre parlamentares em Brasília. Enquanto o líder do governo na Câmara, André Moura (PSC-SE), cobrou explicações de Jucá, o líder do PT na Casa, Afonso Florence (BA), avaliou que o conteúdo da gravação “não surpreende”, porque a “dimensão conspirativa do golpe era nítida”.

Por volta das 17h, Jucá anunciou que se licencia do Ministério do Planejamento a partir desta terça-feira (24). Ele pedirá uma manifestação ao Ministério Público Federal, a fim de que o órgão avalie se cometeu algum crime.




 







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