Como até o momento não vi nenhum articulista comentar a separação da Inglaterra da União Europeia da forma como irei abordar, pode ser que entendam que eu esteja cometendo um grande equívoco, mas vou em frente.
Não sei se você observou, mas já faz algum tempo que a chanceler alemã, Sra. Ângela Merkel, tem adotado uma postura de liderança nas decisões daquela Comunidade deixando, no meu entender, transparecer a soberania alemã sobre as demais economias e os demais países.
Se recuarmos aos motivos que levaram as nações à Segunda Guerra mundial encontraremos que foi exatamente essa liderança alemã, querendo mandar no mundo que levou os países a se lutarem por vários anos até a derrocada dos países do “Eixo” que era composto por Alemanha, Japão e Itália.
Como na Segunda Grande Guerra, os ingleses, mais uma vez resistiram aos alemães e com isso iniciaram o enfrentamento à tentativa de mandar em tudo e em todos. Ou seja, a História se repete e não adianta imaginar que eles ficarão sós nessa revolta, pois outros países virão se juntar aos ingleses.
Apenas, que me lembre neste momento, a decisão não foi capitaneada pelo Primeiro Ministro David Cameron o que o levou a renunciar ao cargo, pois não concordou com a decisão. Na Segunda Guerra foi comandada pelo então Primeiro Ministro Sir Winston Churchill, inglês que tenho como o grande homem do Século XX.
Vendo por esse ângulo, entendo que esta foi a decisão mais acertada, mais uma vez, adotada pelos ingleses contra a tentativa de imposição dos alemães, pois a continuar assim, em muito breve poderíamos ter novamente o desentendimento bélico entre as nações.
De tudo o que ocorreu o que mais me chamou a atenção, foi que o povo, com a sua cultura e o seu conhecimento, conseguiu enxergar e traduzir em votos o que seus governantes teimavam em se fazer de cegos. Atitude típica de povo consciente e culto.