Está se aproximando o dia da eleição para prefeitos e vereadores país afora. Dia 2 de outubro, um domingo, os brasileiros de todos os recantos estarão enfrentando sol, chuva, calor e frio, para dar emprego a muito corruptos e picaretas surrupiadores da consciência humana. De todos os partidos políticos, uma safra de ladrões vai se apear no poder á custa da necessidade de muitos e esperteza de poucos.
O beijo do voto independente de quem seja o eleitor é a garantia da conquista
A criancinha ainda não vota, mas seus pais sim. É muito amor por crinaça!
Mirem bem na cena, pois corre o risco de não virem mais tão cedo
No Piauí, exclusivamente, a campanha política que teve seu tempo reduzido, (porém não menos abusiva), mostra uma safra de promessas e garantias ridículas como se estivéssemos no céu. São artifícios milagrosos dignos de paraíso. Imagina-se que dentre as promessas dos candidatos, seguramente não acreditamos estar em um estado ou município sofrível como o Piauí e Teresina.
Cristo, do alto da sua magnitude, se envergonha das promessas que fez quando habitou a terra. A falácia e mentiras dos marmanjos golpistas gananciosos pelo poder, que não se importam com os abusrodos prometidos, se comprometem com o que não poderão cumprir de forma nenhuma. Os anticristo vendem até a alma, se é que tèm, para chegar ao objetivo. Isso leva cada vez mais ao descrédito e desrespeito ao ponto de tornar a política o mais fedorento antro de sodomia.
E o pior é que se juntam aos eleitores, às famílias como se já existisse uma intimidade secular. É durante a campanha em busca de voto que esses malandros se esmeram nos galanteios e facilidades. Abraçam quem quer que seja, beijam a mão e rosto do eleitor como deuses, depois se lavam para não impregnar a inhaca. Muitos deles bebem e comem no mesmo copo e no mesmo prato tão somente para ganhar o voto do incauto e despreparado eleitor.
Diante das promessas, Teresina será após essas eleições, um céu, se existe um céu sobre a terra. Ô tempo bom esse que antecede as eleições. É uma terra de muro baixo, diria minha inesquecível avó. Passadas as eleições, tendo esses maquiavélicos ganho seus pleitos, desaparecem como passe de mágica. Se enclausuram nos seus gabinetes para sempre. E os mesmos entusiastas eleitores de outrora que se atrevem novo contato com os eleitos, se decepcionam com a porta na cara. O brasileiro mesmo nunca soube votar, que o diga Pelé.
Vilon Santos
ESPECIAL PARA O JORNAL DA CIDADE