Mesmo antes da aprovação da PEC 241 muitos fedelhos se instalaram em várias escolas pelo país tentando chamar a atenção para um assunto que, no entender deles é fundamental para o desenvolvimento do país que é a própria educação.
Louvável a atitude de defender seus interesses, adotada por eles, mas ao que me consta as escolas não são deles, as escolas são nossas, do povo e quando eu me refiro a povo, faço referência ao todo. Nenhum grupo de quem quer que seja pode tomar para si o direito de ocupar órgão público, que é de todos os cidadãos, fechando suas portas, por exemplo, às provas do ENEM. Fechando suas portas às eleições e até às próprias aulas. Que futuro esperar para gente como essa?
Será que passa pela cabeça desses incapazes e relativamente incapazes que o que eles hoje estão a bloquear é o seu próprio futuro? Será que passa pela cabeça deles que com essa atitude estão atrasando seus currículos e de outros jovens que não estão na mesma baderna deles e que não concordam com eles? Enfim, será que eles aceitam quem discorda deles?
Além dessas dúvidas chamou muito a minha atenção, nessa discussão da PEC 241, ninguém falar sobre a questão dos valores destinados à segurança, posto que terá o mesmo tratamento dado aos demais itens – saúde e educação.
É que como se todos estivessem seguros e os indicies de criminalidade fossem totalmente dentro dos padrões normais, mesmo vendo diariamente mortes, assaltos, explosões de caixas eletrônicos etc.
Note que até a igreja, quando divulgou seu manifesto, esqueceu de que um bispo de sobrenome Tempesta foi assaltado no Rio de Janeiro e graças a Deus nada sofreu, além do susto e do inconveniente de ter seus pertences roubados.
E aí não querem que eu fique incomodado...