Dizem que palhaçada é coisa de palhaço e lugar de palhaço é no circo, mas no nosso estado do Piauí não é bem assim, pois aqui a segurança também é coisa de palhaço ou assim está sendo conduzida.
Secretário de Seurança, Fábio Abreu
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Os acontecimentos diários que demonstram nossa insegurança nos remetem àquela máxima de que nem sempre o bom policial é o melhor para ser secretário e os números negativos atuais comprovam isso.
Quase diariamente também o secretário de segurança concede entrevistas aos meios de comunicação que, diga-se de passagem, alimentados por verbas públicas para não falar mal do governo e nelas elogia a segurança como se nós estivéssemos em outro mundo. O dele é perfeito e seguro. Palhaço.
Ontem foi a vez do Banco do Brasil de Luis Correia ter suas instalações explodidas, ou seja, se você é cliente desse banco e vai passar férias naquele município, vá prevenido, pois dinheiro lá só depois que reformarem as dependências danificadas.
Para esse caso de Luis Correia, a minha sugestão é a mesma que foi adotada por um superintendente do Banco do Brasil no Maranhão que, lá pelos idos de 1997, deixava fechada toda agência que era vítima de assalto – na época a moda de explodir agência ainda não existia. Deu muita confusão, mas o governo se movimentou.
Pensando bem, depois de tudo o que está escrito, estou desconfiado de que o secretário está certo, o filho do governador está certíssimo em passear de jatinho às nossas custas, pois os grandes responsáveis por essa palhaçada generalizada somos nós. E como foi dito, palhaçada é coisa de palhaço. Não somos platéia, somos palhaços.
Antes que eu esqueça. Feliz Natal, palhaço.