Como no resto do país, começa em Teresina, a temporada de caça níquel e exploração aos bolsos dos pais de alunos dos colégios particulares do Piauí. Seja com as festinhas improvisadas e de colação de grau, seja com as matrículas. Isto, sem falar no grande volume de material escolar que os pais são abrigados a comprar para cada filho que estuda nessas arapucas escolares.

Outra forma de arrecadação dessas escolas, é com as festinhas de final de ano e a colação de grau dos alunos que passam de série. É um verdadeiro pandemônio para pais de alunos que não querem deixar seus filhos constrangidos em não participação nessas engendradas formas de meter a mão no bolso dos combalidos pais de alunos.

Cada festinha para quem tem só um filho na escola não sai por menos de R$ 350,00. Soma-se aí, a confecção da roupa fantasia, aluguel do terno ou vestido de gala, assessórios, compra da mesa para a família do aluno e mais o buffet, obrigados para quem quer ver seu filho ou filha entre os demais abastados.

TUDO É UM COMPLÔ

Com a participação de costureiras, fotógrafos, cinegrafistas e apoio técnico, a direção do colégio menciona esse critério para estipular um valor a ser cobrado aos pais de alunos. E nada pode ser comprado fora do eixo determinado pela direção da escola. O dinheiro arrecadado por cada escola vai para um caixa dois que será revestido em viagens e laser dos seus diretores à custa dos incautos pais de alunos.

O pior, é que cada colégio destes não entra com um centavo sequer, para custear as despesas com  as desorganizadas festinhas. Quando não conseguem fazer o evento nas suas dependências, alugam clubes, buffet ou similares, muitas vezes inadequados para tal propósito. Colégios tradicionais e conhecidos como de grande reputação no cenário escolar são os que mais exploram os combalidos pais de alunos no Piauí, especificamente em Teresina.