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Filme de Torquato vai para escolas e casas de cultura

Torquato Neto fez parte do tropicalismo com grande nomes da MPB

O documentário “Torquato Neto – Todas as horas do fim”, que reproduz na tela a trajetória e a obra do poeta piauiense, será levado para escolas e casas de cultura do Estado. O filme foi lançado em Teresina, nessa segunda-feira (11), no Theatro 4 de Setembro, durante uma noite de homenagens ao Anjo Torto.

“Desde o primeiro momento, acreditamos na importância em apoiar esse projeto. Compreendemos que o Piauí tem uma dívida com este grande ícone da nossa cultura. Nessa semana, o documentário já ganhou o prêmio de melhor filme no Festival do Arquivo Nacional, competindo com 77 filmes nacionais e internacionais. Estamos felizes em poder ajudar no resgate dessa história. O Piauí precisa conhecer mais a obra de Torquato”, destaca o secretário de Estado da Cultura, Fábio Novo. Ele falou ainda da importância em levar o filme para escolas e casas de cultura do Piauí. “Em breve teremos a oportunidade de popularizar esse trabalho”, completa o gestor.

Para um dos diretores do filme, Eduardo Ades, o documentário também é uma declaração de amor a Teresina, terra natal de Torquato. “Essa relação com a cidade está marcada em toda a sua obra. É muito especial poder trazer o filme para cá. Esse projeto começou com o impulso de jogar luz sobre Torquato, tornando-o protagonista dessa história tão importante para Teresina e para o Brasil”, diz o diretor.

O produtor e pesquisador cultural Marcus Fernando, que também está na direção do filme, fala um pouco do processo de construção do longa-metragem e ainda do apoio da família de Torquato no trabalho de pesquisa. “Ana, a viúva de Torquato, nos deu total liberdade para fazer o filme. Thiago, o filho de Torquato, virou um amigo. O acesso ao acervo do George Mendes, primo de Torquato, foi essencial para este trabalho. O filme já soma 15 exibições e nove prêmios”, afirma Fernando.

No lançamento, George Mendes, primo de Torquato que cuida do acervo do artista, falou emocionado, lendo uma carta – de agradecimento – que seria escrita por Torquato Neto. “Esse é um filme honesto com minha trajetória e com as relações que estabeleci. É fiel àquilo que sonhei para mim”, diz George. 

A governadora em exercício Margarete Coelho também assistiu a exibição, assim como o poeta Salgado Maranhão, o presidente do Conselho Estadual de Cultura, Cineas Santos, dentre outras personalidades e fãs da obra de Torquato.

Na oportunidade, foi lançado o livro “O Risco do Berro – Torquato Neto, Morte e Loucura”, de Isis Rost. Além disso, foi aberta uma exposição com 166 caricaturas do poeta, sob o olhar de cartunistas do mundo inteiro.

Alunos do CETI Raldi Bastos se apresentaram com versos e música de Torquato.

O Filme 

Ao longo de quase dois anos de edição do documentário, foram selecionados 26 textos da autoria de Torquato Neto, que permitem contar sua história e atingir suas inquietudes e sua poética. São poemas, colunas de jornal, cartas para amigos e parentes, e trechos de diários. Quem dá voz ao poeta, no filme, é o ator Jesuíta Barbosa.

Somam-se aos textos e à entrevista em áudio, 19 músicas de Torquato, interpretadas por nomes como Gilberto Gil, Caetano Veloso, Edu Lobo, Jards Macalé, Elis Regina, entre outros – incluindo os seus maiores sucessos: “Pra dizer adeus”, “Geleia Geral”, “Mamãe, coragem” e “Let’s play that”.

O filme conta ainda com depoimentos de amigos e parceiros que trazem suas memórias da convivência com o poeta – Gilberto Gil, Caetano Veloso, Tom Zé, Augusto de Campos, Ivan Cardoso, Jorge Salomão, entre outros.

Para criar o imaginário visual e poético de Torquato, assim como reconstruir o contexto de sua época, o documentário utiliza mais de 200 fotos (a maior parte do Arquivo Torquato Neto) e trechos de 40 filmes, sendo a maioria do Cinema Novo e do cinema marginal. O filme, uma produção da Imagem-Tempo, tem patrocínio da Riofilme e da Secretaria de Estado da Cultura do Piauí (Secult), e coprodução do Canal Brasil.




 







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