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Joesley presta depoimento na PF em SP no inquérito sobre Temer

O empresário Joesley Batista está preso na sede da PF, em São Paulo, desde setembro do ano passado (Foto: Evaristo Sa/AFP)

O empresário Joesley Batista, dono do grupo J&F, presta depoimento na sede da Polícia Federal em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (15), no inquérito que investiga o presidente Michel Temer (MDB).

Josley é ouvido pelo delegado Cleyber Malta Lopes, que preside o inquérito, e que veio de Brasília para São Paulo para ouvir o empresário.

É a primeira vez que Joesley Batista é ouvido na investigação que apura se o presidente editou decreto que prorrogava contratos de concessão do porto de Santos e que favoreceria empresa Rodrimar que opera no porto.

Advogado André Callegari, que defende Joesley Batista, disse que a tendência é que o empresário repita no depoimento tudo o que já disse em delação premiada no ano passado.

O inquérito foi aberto em maio do ano passado com base na delação premiada de Joesley e Saud. Telefonemas gravados com autorização do STF mostraram auxiliares de Temer conversando sobre o decreto – entre eles, o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, famoso por ter sido flagrado com a mala de R$ 500 mil entregue pela J&F.

Rocha Loures aparece em uma conversa gravada com Gustavo Rocha, subchefe para assuntos jurídicos da Casa Civil, defendendo interesses de empresas que atuam nos portos brasileiros. Eles falam sobre uma mudança no decreto dos portos que poderia beneficiar também quem conseguiu concessões antes de 1993, caso da Rodrimar.

Gustavo, no entanto, alertou que Temer ficaria exposto demais e o decreto dos portos foi assinado sem incluir as concessões anteriores a 1993. Por isso, a defesa do presidente diz que não houve benefício à empresa no decreto e, portanto, não há corrupção no episódio. A Rodrimar também nega irregularidades e obtenção de benefício com o decreto.

Permanece a suspeita de que Rocha Loures agia em defesa dos interesses da Rodrimar dentro do governo.

Presos na PF

Joesley e o irmão dele, Wesley Batista, estão presos na PF, em São Paulo, desde setembro, a pedido da justiça federal, no âmbito do processo que apura se eles usaram informações privilegiadas da delação da JBS para operar no mercado financeiro.

Em maio, a divulgação da conversa entre Joesley Batista e o presidente Michel Temer derrubou a bolsa de valores e o dólar chegou a R$ 3,43.

Joesley também teve a prisão decretada pelo ministro Luís Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, por suspeita de ter omitido informações à Procuradoria Geral da República quando fechou um acordo de colaboração com a justiça.

G1




 







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