Os caminhoneiros não aceitaram as promessas do governo para acabar com a greve que entra nesta segunda-feira (28) no oitavo dia. A categoria ainda mantém bloqueios em todo o país, o que causa o desabastecimento de produtos e combustível nas cidades.
Polícias estaduais, Polícia Federal e tropas do Exército negociam a saída dos manifestantes das estradas e fazem escoltas para liberar a saída de caminhões-tanque de refinarias.
Não fugindo à regra, Teresina amanheceu com quase todos os postos de combustíveis fechados sem atender ninguém. A frota de carros da cidade teve uma redução de mais de 60% com ruas e avenidas vazias e com pouca movimentação.
Segundo os próprios caminhoneiros, a greve ainda continuar porque não acreditam no governo e tão pouco nos representantes da categoria. “Tudo o que está sendo negociado com o presidente Temer, é de iniciativa de alguns presidentes de sindicatos, sem a nossa autorização”, disse um caminhoneiro parado na estrada.
O governo publicou na noite deste domingo, 27, em edição extra do Diário Oficial da União, as três medidas provisórias (MPs) para atender a novos pedidos dos caminhoneiros, que completaram uma semana parados.
Para tentar pôr fim à greve, o presidente Michel Temer cedeu e reduziu em R$ 0,46 o valor do diesel, com corte em tributos como a Cide e o PIS/Cofins.