Durante a semana que se passou tivemos vários casos que demonstraram quão frágeis estão os seres humanos para tomar decisões. Primeiro foi o desastre de Suzano, onde dois jovens assassinaram vários ex-colegas e deram cabo da própria vida. Depois veio aquele, não tão jovem, na Austrália que abriu fogo contra pessoas em uma mesquita e depois, não satisfeito, saiu atirando por onde passava, causando um dos maiores assassinatos em massa dos últimos tempos. Detalhe: procurou imitar os jogos de vídeo game. Até transmissão ao vivo teve.

Nos dois casos todos eram jogadores de vídeo game e lá encontraram a forma de fazer o “serviço” demonstrando ao mundo que esses jogos, que tratam a morte apenas como “game over”, não ressuscitam as vítimas, quando trazidos para o mundo real.

No meu entender tudo isso está acontecendo por estarmos passando pela nova forma de cuidar dos filhos, que esses “catedráticos da nova ordem” estão querendo implantar no nosso mundo, pois uma das coisas mais comuns é ver pais tentando conversar com crianças e fazê-los entender situações adversas e querendo que as mesmas tomem decisões de adultos ou entendam a posição de um adulto.

Tá tudo errado. Menino é menino e tem que obedecer aos pais e ponto final. Negócio de dizer que “eu sou amigo dos meus filhos”. Um cacete!! Tá doido?? Você é o pai ou a mãe e pronto. Amigo é o do colégio, do condomínio etc. Pai que é pai se impõe e filho tem que acatar por pior que seja a decisão. E ponto final!!

É por isso que tantos se suicidam, pois não aguentam frustrações. É por isso que roubam, pois em casa, pela televisão, não conseguem tolerar ver um artista com tanto e ele com tão pouco. É por isso que muitos morrem envolvidos com drogas e com o submundo do crime buscando conquistar, sem esforço, aquilo que só muito estudo e muito trabalho proporcionam.

Nos dias de hoje pode até ser difícil entender os benefícios de uma boa palmada na bunda, mas... faz muito bem para a criança entender. Lembre: se você não fizer seu filho chorar quando criança, quando adulto ele fará você chorar e aí não tem mais jeito. Na minha casa foi assim. Não me arrependo. Tenho dois filhos fantásticos. Pense nisso.