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O tiro no pé de Bolsonaro

O paranóico falastrão Jair "Boçalnaro", após a repercussão negativa da sua verborragia discriminatória contra o povo do Nordeste, aparece todo saliente com um chapeu de couro tipo vaqueiro, dizendo que ama o Nordeste.

Além de mentiroso, esse cara é sem vergonha. Querer assoprar onde beliscou, é no mínimo, cínico.

Ao inaugurar um aeroporto no interior da Bahia na terça-feira (23), ele disse que ama o Nordeste e que faz um governo sem divisão por região. "Não estamos no Nordeste, estamos no Brasil", disse o presidente, que falou ainda em "sangue cabra da peste" na família. E por que não se lembrou disso quando falou besteira?

Essa foi a primeira visita do presidente à região após ter sido divulgado um vídeo em que fala sobre "governadores de paraíba" e cita o governador do Maranhão. "Não tem que ter nada para esse cara [Dino]".

Após essa fala polêmica contra os governadores do Nordeste, Bolsonaro negou que tenha usado o termo "paraíba" para criticar nordestinos e disse que as críticas foram direcionadas a dois governadores: Flávio Dino (PC do B), do Maranhão, e João Azevedo (PSB), da Paraíba. A emenda saiu pior que o soneto.

Interdição, já!

Jamais se viu pessoa tão inábil e desqualificada no comando do país, como o atual presidente. Frequentemente faz chacota contra a população trans, mulheres, negros, também contra pobres e nordestinos. Trata a oposição abertamente como inimiga a ser eliminada. Atenta contra a imprensa, a quem considera conspiradora eterna. Nega o valor de instituições do Estado, a quem não crê precisa manter qualquer reverência por suas contribuições históricas ao Brasil.

Acha pouco, também comemora o nepotismo, naturaliza a apropriação do público pelo privado, celebra a patifaria na prática cotidiana da política, passa a mão na cabeça de acusado de integrar milícia, praticar corrupção. Sequer mostra indignação adequada com flagrante pela polícia estrangeira de quilos de cocaína traficados em avião de sua comitiva.

O presidente se indispõe com meio mundo, arriscando o futuro geopolítico do Brasil, apenas para contemplar servilmente o ego notadamente desatinado de Donald Trump. O presidente aceita retalhar em miúdos o fundamento humano do Estado brasileiro sem qualquer noção do que esteja fazendo. Avilta conquistas históricas de trabalhadoras e trabalhadores, direitos sociais elementares consagrados ao povo (previdenciários, educacionais, médicos, habitacionais) só porque é o desejo do ministro da economia, peão do mercado financeiro.

O presidente topa bancar projetos do ministro da justiça, sem qualquer noção do que isso signifique, sequer ponderando o fato deste ministro transitar hoje, para lá e para cá, como criatura desmoralizada, desacreditada, ampla e abertamente tida como mau caráter pela opinião culta dentro e fora do país, responsável direto pelo estado de calamidade pública em que se tornou o Brasil, pela deterioração de um país que esteve à beira de virar potência e retrocedeu ao tamanho de um caroço de pitomba.

O presidente nem pensa duas vezes antes de conduzir alucinados iguais a ele ao primeiro escalão da República, inclusive em ministérios proeminentes, como o da educação e das relações exteriores, pela única razão de satisfazer o afã distópico de um fanfarrão ignorante nos Estados Unidos.

O presidente bajula indecorosamente pastores com ficha corrida, militares de qualquer farda e patente, minimiza a censura jornalística, a perseguição cultural, a intervenção nas universidades. Anda ladeado por tropa de choque de brutamontes transformados em políticos apenas para bater palmas para si, permitindo que ignóbeis de seu círculo familiar se indisponham em seu próprio nome, do Chefe de Estado do Brasil, em redes sociais e debates públicos, com pessoas simples, autoridades estrangeiras, autoridades nacionais, até mesmo membros de seu próprio governo, gerando incertezas para a economia, a institucionalidade, os investidores nacionais e os estrangeiros no país, evidentemente, para toda população.

Afinal de contas, o que é isso que está no comando da Presidência da República do Brasil? É um presidente ou um demente? Se for um demente, que seja interditado para tratamento. O país e seu povo não merecem minguar ao colapso total apenas porque os sistemas jurídico e eleitoral brasileiros são caprichosos e aceitaram ser manipulados nas últimas eleições. É impossível haver qualquer nação no mundo que se sustente com quatro anos de mandato de um presidente como o do Brasil.

Marcelo Uchôa

Advogado e membro da Associação Brasileira de Juristas Brasileiros pela Democracia (ABJD) - Núcleo do Ceará.

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