Fique tranqüilo, eu sei que atraso não se escreve como acima, mas o Piauí está tão atrasado, mas tão atrasado que só pode ser escrito com “z”, o que caracteriza atraso mesmo, muito acima do que é razoável.
Continuamos sem mudanças em nenhum dos poderes, sempre são eleitos ou nomeados mais do mesmo. Permanecemos como as capitanias hereditárias, pois elegemos filhos de políticos que entendem que política é profissão, que devem passar de pai para filho e que devem esperar chegar o tempo de suas aposentadorias para deixar o legado familiar.
O governador, mesmo com todas mudanças que estão sendo implementadas no país, continua com a mesma prática de nomear político eleito para as secretarias, daí surgem vagas na assembleia legislativa para nomear seus apaniguados, “elegendo” quem excluímos democraticamente pelo voto.
O prefeito, pra variar, faz o mesmo, caracterizando mais uma vez que nossos políticos continuam com práticas do século passado e que não entendem nada de mudança e preferem ficar mesmo no atraso.
Nós, o povo, gostamos dessa sacanagem política que temos, pois a cada dois anos temos eleições e com isso a possibilidade de receber aquelas “migalhas” financeiras e ainda servimos de chacota no meio político, reconhecidos como otários ou como disse o Presidente “idiotas úteis”
Nos outros poderes nada é diferente. Se o presidente não morrer ou ficar incapaz, a assembleia continuará com o mesmo presidente dos últimos 12 anos, pois não dá sinais de que na próxima eleição vá mudar.
O judiciário, para variar, também não muda. Apenas o que nós chamamos a “dança das cadeiras”, ninguém sai e por conseguinte ninguém entra e assim vamos vivendo como diria o Raul Seixas “esperando a morte chegar”. Agora me diga: é ou não é um Estado atrazado?