Acho que era maio, quando foi anunciado o contingenciamento dos recursos na área da educação e houve um grande alvoroço nacional, principalmente dos esquerdistas que estavam começando a ver o resultado dos desmandos de seus governos.

Todos sabiam que um dia essa bomba iria estourar e também estavam cientes de que não deveria demorar muito, pois os erros cometidos por incompetência ou mesmo irresponsabilidade eram tamanhos que um dia o efeito bumerangue aconteceria.

E em maio chegou, mas chegou de uma forma cortês, contingenciando, apesar de todos eles já alardearem que o mundo iria se acabar e que as universidades federais, bem como os Institutos Federais seriam penalizados da mesma forma, pois estavam “cortando” os gastos com educação.

Nosso reitorzinho fraco, daqui de Teresina tratou logo de dizer que o dinheiro só daria até setembro e que em outubro nossa UFPI fecharia as portas. Deu entrevista em TVs, rádios, portais, repetitivo e sempre com a mesma estória furada de que o caos se avizinhava.

Além de fraco agora posso acrescentar mais o adjetivo de mentiroso, pois setembro chegou, passou, findou e a UFPI continua lá funcionando e ninguém fala mais no assunto. Simplesmente, como eu, descobriram que ou ele mentia, à época, ou não entende absolutamente nada de orçamento público. Pode escolher.

O que sei mesmo é que calou. Silêncio. Nada fala sobre o assunto. E se fala, ninguém lhe dá ouvidos.