O serviço mal prestado pela Defensoria Pública do Piauí, em todos os municípios do Estado, quando antes da pandemia do coronavírus já não fazia nada, agora, com a paralisação obrigatória em lockdown piorou. Onde o que já era precário, agora ficou pior.

Os desafortunados que necessitam da ajuda da Defensoria através dos seus advogados, agora amargam o dissabor de pleitearem uma informação apenas ao som da voz de um vigia que sequer abre a porta para o incauto vassalo que derrete ao sol.

Na portaria da Defensoria localizada no bairro Ilhotas, um aviso já carcomido pelo sol, com um número de telefone que nunca atende, avisa como contactar um advogado com a pretensão de ser o “primeiro atendimento”, o qual, muitas vezes nem chega a se concretizar devido à burocracia e da desculpa da pandemia.

Aqui, como nas demais, só muita conversa e enganação

Entre outras consideradas de extrema necessidade, o serviço da Defensoria deveria constar entre estes, antes que a pandemia se estenda ainda mais pela falta de sensibilidade política e humanitária.

Com já fora dito antes, a Defensoria Pública do Estado do Piauí continua sendo o melhor lugar para os advogados se esconderem dos seus compromissos e casos de acompanhamento jurídico tão importante para cada brasileiro não abastado, quanto aos mais “importantes” pseudos ricos que atropelam o rito sumário da necessidade. Esta pandemia não interfere em nada se estes quisessem trabalhar.