Causou espanto a todos a prisão de um jornalista, apenas pelo exercício de sua profissão e o pior de tudo não registramos nenhuma manifestação do órgão da sua categoria ou mesmo daquela que se diz defensora das injustiças, a OAB.

Com isso ficou evidente que nenhum dos dois tem interesse em defender ou servir para defender pobre e que não seja bandido, já que nada declararam ou mesmo externaram sobre o assunto.

Não julgo a decisão tomada pelo ministro do supremo, de mandar prender, mas foi algo inimaginável para uma democracia, que dizem que vivemos e surpreendeu até aqueles que como eu não acredita que aqui vivemos nessa democracia falada.

Tudo o que aconteceu e a sua repercussão é para que os que ainda duvidam coloquem as suas barbas de molho e tenham cuidado com o que vão dizer e sobre quem falarão.

Estamos vivendo tempos muito estranhos, onde não temos mais a liberdade de expressão e parece que aquela máxima usada pela polícia quando prende algum bandido “você tem o direito de ficar calado e tudo o que você disser poderá ser usado contra você nos tribunais”, está valendo previamente.

Mas o mais estranho mesmo é que ontem perdemos um deputado federal, vítima de infarto e de todas as mensagens que recebi sobre o ocorrido, nenhuma dava conta de pesar ou mesmo de tristeza, ao contrário até foguetório teve, em sua terra natal, sinal evidente de que não era muito querido pelas pessoas de seu município, que são realmente as que o conheciam.

País estranho. Povo estranho. Autoridades estranhas. Decisões estranhas. Tá tudo muito estranho.