No Brasil, aparecem coisas realmente inacreditáveis, como muitas que nessa coluna já foram comentadas!  Mas a de dias atrás, foi chocante  e desumana! Os personagens, desta feita, são: o presidente da República e um ser que ocupa um cargo de médica em alguma instituição de recuperação da saúde!

Sucede que para, alegria de muita gente, o presidente foi reconhecido como portador da doença do momento que é o mortal vírus conhecido como Covid-19. A torcida para que isso acontecesse era desejada de forma indiscretamente clara, objetiva e sinistra. 

As redes sociais, publicaram que uma profissional de saúde, seguramente, egressa de um curso de medicina, atuando em uma área delicada como a ginecologia, desejou franca e abertamente a morte da vítima nacional, infectada pelo Covid 19, neste caso o presidente da República.

Apenas, por não concordar com um comentário que este tinha feito em situação particular que foi, o de comparar o Covid 19, que se instala em seus escolhidos como se esse fosse uma gripezinha,  com a brutal facada que o  mesmo levara, em um instante especial  de sua vida e que só não morreu, por ter sido acudido a tempo! 

Como sabemos, um dos conceitos mais elementares em “Educação”, é o de que educar é transformar!  Quem passa por uma escola, seja lá de que tamanho for, precisa, necessariamente, ser transformado! Se assim não for, todo o esforço utilizado no processo, não valeu de nada!

Um aluno de  uma escola de medicina que não consegue dimensionar o valor da vida, seja lá, de quem for, a ponto de desejar que o paciente morra, não podemos reconhecer que essa pessoa tenha se transformado em profissional de medicina, uma vez que ela estudou para aprender a preservar a vida, se valendo de todos os recursos possíveis para que isso acontecesse.

Mesmo assim, se deseja o fim de um doente, significa que ela entrou e saiu da escola, não percebeu nada do que viu. A isso chamo de egressão da escola, ou seja, entrou e saiu, e conservou os mesmos valores.
   
Ainda que assim não seja, objetivamente, se comenta, à boca pequena, que alguns médicos são profissionais, que também se encontram, no exercício de suas profissões, próximo ao mercenarismo profissional, capaz de dar inveja aos artífices da morte que se oferecem para matar por trinta dinheiros em qualquer guerra que lhe pagar.

Um médico que torce pelo vírus é confiável? O Código de Ética Médica não se sente atacado, ofendido?