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Bicicletas e Pedaladas

Aurélio Wander Bastos
Professor Titular Emérito da UniRio

A minha geração cresceu e se desenvolveu politicamente, lendo e ouvindo na mídia e em reuniões e conversas sociais, que o Brasil é o "país do futebol" (vamos deixar pra depois o "pais do carnaval"); assim como em reuniões e conversas sociais que "os políticos brasileiros são uns "craques" (os safos, os vivos, os sabidos), coincidentemente palavra também usada nos esportes.

Os políticos, no exercício de suas práticas, assim como os jogadores de futebol, para melhor executar os seus ofícios, precisam de uma determinada estratégia e, pelo menos, alguma habilidade tática, para alcançar seus resultados, precisam ser "craques". Isto significa que não está longe afirmar que os políticos para alcançar o resultado, os seus objetivos, devem driblar como jogadores, serem "craques" obedecidas as regras legais, é claro, assim como os jogadores agem politicamente, obedecendo aos parâmetros legais do jogo, aqueles, os políticos, para alcançar resultados que visem, em tese, o "bem comum", e os jogadores de futebol, nas suas articulações, para alcançar o gol, a "alegria do povo”.

Neste quadro comparativo, podemos afirmar, que ambos devem se comportar de acordo com as suas regras específicas para alcançar seus objetivos, não o sendo ou assim não fazendo, cometem "faltas" que imediatamente o Juiz, aquele responsável pelo cumprimento das regras, deve "apitar" e aplicar a penalidade cabíveis. Os jogadores de futebol, no uso de suas habilidades e artifícios corporais, quando numa jogada difícil e apertada conseguem rompê-la, sem cometer uma falta, podem marcar um gol de cabeça, ou num movimento de aparente recuo para avançar, fazer o gol através de uma "bicicleta", alcançando os apupos e a alegria do povo + fazer o gol.

Os políticos, todavia, nestes especiais movimentos podem usar artifícios de articulação, a "cabeçada" ou, socorrendo-se de uma manobra corporal não exatamente comum ou perceptível, a "bicicleta". A “bicicleta" é um exímio recurso no uso dos pedais de uma bicicleta, uma pedalada alcançando seus objetivos mas dispensando os freios, buscando os seus resultados nos limites das regras prescritas. Politicamente, rompendo com os princípios republicanos para alcançar o presumível "bem comum", agindo como no absolutismo monárquico, fazendo, senão o bem para si mesmo, alcançando o efeito disruptivo para o mundo circunstancial (a sociedade) , ou seja, rompendo com a regra do Estado de Direito ,do jogo.

Estas são as exatas situações que diferenciam o "país do futebol" onde a "bicicleta" é possível, do país dos "craques", onde a "bicicleta é uma pedalada", consequentemente uma “falta", um cartão vermelho, uma expulsão de campo. No STF, ou como está na mídia, denominados por "fake news”, irresponsabilidade fiscal e orçamento secreto (emendas parlamentares anônimas). Nas democracias não se pode correr por fora, se correr o "Juiz" pega, na forma da lei.




 







A notícia em Primeiro Lugar

Uma publicação do
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