O desfile de carros na Avenida Raul Lopes, zona Leste de Teresina, às márgens do Rio Poty, caracterizado de corso, apesar do baixo poder aquisitivo da maioria dos participantes, foi o ponto alto deste carnaval 2013. Comentado como o maior corso do mundo, segundo um representante do Guiness Book, a aglomeração de pessoas superou a do ano passado.
Com quase 900 caminhões e milhares de foliões dispostos a quebrar o próprio recorde e fazer do Corso de Teresina a maior festa de Zé Pereira do país, a cidade já se movimentou nos preparativos da festa que teve início às 15:00h e sem hora para acabar.
Na concentração, no Balão da Ponte da Primavera e dentro do Campus da Universidade Federal, os participantes fazeram os últimos ajustes nos carros e prepararam as fantasias das mais inusitadas possíveis. Pouca criatividade, é claro, devido a escassez de recursos e apoio por parte dos órgãos públicos que este ano tiveram novamente a interferência da Justiça para conter gastos.
O prefeito de Teresina, Firmino Filho, chegou ao local or volta de 16:00h e disse que o corso é um evento que vem se renovando graças ao povo de Teresina. “O Corso está na sua versão 2.0. Mudou de data, ganhou um percurso próprio e temos a certeza de que este evento é um marco nos carnavais da nossa cidade. Sabemos da importância de realizar esses eventos, e é importante que ele mantenha suas características, mesmo com a resistência de algumas pessoas”, disse.
Confirmando a vontade de trazer de volta o carnaval de rua e das escolas, Firmino reafirmou que os gastos a serem feitos este ano estão previstos no Orçamento do Município. “Estive conversado com o prefeito de Recife, nessa semana, e perguntei quando ia gastar nesse ano de carnaval e ele disse que vai gastar R$ 50 milhões, e nós vamos gastar pouco mais de R$ 500 mil. É o mínimo que podemos estar investindo”, afirmou.
Mesmo com todos os improprérios, o Corso de Teresina mostrou que quando a população quer brincar, não existe impecílio. Mais de 100 mil pessoas lotaram as avenidas da cidade mostrando empolgação e alegria. "Este é o verdadeiro carnaval, o ritmo da brincadeira com diversão e familiaridade", disse-nos um folião com mais de cinquenta anos de idade, e que já brincou nos corsos passados, quando a maior animação era o "caminhão das raparigas".