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Grupo que doou R$ 500 mil para Firmino Filho é exposto em depoimento na CPI da Lava Jato

 

Uma das empresas pertencentes a um grupo empresarial escolhido sem licitação pelo prefeito Firmino Filho (PSDB) para o serviço de capina e varrição voltou a ser citada, agora nominalmente pela contadora do doleiro Alberto Youssef durante depoimento no Congresso Nacional. Meire Poza declarou aos parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Lava Jato, na última quarta-feira (8), que emitiu R$ 600 mil em notas fiscais para a Revita.

A citação ratifica a informação repassada pelo portal 180 na matéria titulada “Empresa que atua no lixão pertence a Grupo da agenda de Paulo Roberto Costa”. No mesmo depoimento, Meire afirmou que emitia notas frias para viabilizar a emissão de dinheiro para o caixa dois. Ela cobrava uma comissão para gerar esse dinheiro que era posteriormente usado para pagamento de propinas do esquema Youssef.

A Revita, portadora de um contrato milionário com a PMT, que inclui também o monitoramento do aterro sanitário da capital, fez, inclusive uma doação para a campanha do tucano no ano de 2012. Firmino recebeu a quantia de meio milhão de reais, tudo registrado na prestação de contas.

CONTRATO SEM LICITAÇÃO
A Vega Engenharia Ambiental S/A, de São Paulo, foi contratada para operar no lixão da capital sem licitação no dia 16 de agosto de 2014 e pertence ao Grupo Solví, que por sua vez é proprietário da Revita Engenharia S/A, empresa que inicialmente figurava na agenda do ex-diretor da PETROBRAS ao lado da cifra escrita de "R$ 600 mil" antes desses novos detalhes virem à tona.

O valor do contrato em Teresina corresponde a R$ 3.649.205,04 mensais. Ao final de meio ano, a cifra chega a R$ 22.162.230,24. Esse montante já foi tema de questionamentos na Câmara de Vereadores da capital.

RELAÇÕES DE FIRMINO E CARLOS VILLA
A Revita, de propriedade do poderoso empresário Carlos Villa (foto), é subsidiária do Grupo empresarial que doou R$ 500 mil para a campanha do prefeito Firmino Filho no dia 28 de agosto de 2012, através de uma outra empresa, conforme prestação de contas da Justiça Eleitoral.

O dono da Revita, Carlos Villa, é proprietário do Grupo empresarial que atua no lixão de Teresina sem licitação.

O dono da Revita, Carlos Villa, é proprietário do Grupo empresarial que atua no lixão de Teresina sem licitação.

Em seu depoimento à CPI (veja trechos publicados abaixo), Meire Poza relata que não se “lembra” para onde foi esse dinheiro. Indagada pelo deputado federal Izalci (PSDB-DF) sobre a data do valor repassado à Revita, a contadora do doleiro afirmou que o pagamento de R$ 600 mil, ao que parece, segundo ela, é de “2012, começo de 2013”.

“Não tenho como me lembrar. Sei que foram feitos alguns pagamentos, foram feitos alguns saques, mas, para quem, exatamente, eu não me lembro”, complementa Poza.

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Não é a primeira vez que a empresa enrascada na ‘Operação Lava Jato’ liga diretamente o prefeito de Teresina ao escândalo que está tomando conta do país. Antes ela foi citada na agenda de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento e Refino da PETROBRAS.

Firmino Filho, no entanto, não é o único político ligado ao escândalo no Piauí. O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, também foi citado na imprensa nacional por fazer parte do grupo de políticos que recebia vantagens financeiras do esquema de Paulo Roberto.

AERONÁUTICA DIZ QUE LIXÃO É UM PROBLEMA
A ligação do empresário paulista Carlos Villa com a operação Lava Jato cria um constrangimento a mais para o prefeito Firmino, já que a Prefeitura lançou, há poucas semanas, o edital para a gestão do lixo da cidade, no valor de quase R$ 100 milhões.

Além de ser um contrato milionário e envolver uma empresa citada agora pela contadora de um doleiro envolvida no pagamento de propinas, a polêmica está na manutenção do lixão da cidade.
A Aeronáutica notificou, no final de agosto deste ano, o prefeito da capital para que interrompa as atividades do aterro sanitário em Teresina. A justificativa é que o lixão pode contribuir para drásticos acidentes na aviação civil.

As aves, em sua maioria urubus, que circundam o lixão podem ser obstáculos com vasto potencial de destruição caso impactem com um avião. O local onde é situado o aterro sanitário está no raio de atuação do aeroporto Petrônio Portella. Nenhuma providência foi tomada até o momento.

LICITAÇÃO PÚBLICA
A Prefeitura de Teresina publicou no último dia 10 de setembro no Diário Oficial do Município Edital de Licitação no valor de R$ 95 milhões para a “coleta de resíduos sólidos urbanos, sistemas complementares de limpeza urbana, operação e monitoramento do aterro sanitário”.

O mesmo lixão que coloca em risco cerca de dois milhões de passageiros do aeroporto, segundo a própria Aeronáutica.

O prazo de atuação previsto no Edital de Licitação é de 12 meses, “podendo ser prorrogado por iguais e sucessivos períodos, até o limite de 60 meses”, conforme prevê a Lei de Licitações.

Fonte: 180graus




 







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