O candidato derrotado ao Governo do Estado, publicitário Fábio Sérvio, ainda presidente do PSL no Piauí, disse que não tem a intenção de ser um entrave nas negociações entre o governo do Partido dos Trabalhadores no Estado em uma eventual presidência de Jair Bolsonaro (PSL).
“Vou ser um grande entrave para a corrupção, para o desvio de finalidade e para tudo que for ruim para o povo do Piauí. Para tudo que for positivo, para melhorar a vida das pessoas, melhorar a mobilidade urbana, saúde e educação, a gente vai ser uma ponte de apoio institucional”, disse.
O governador reeleito Wellington Dias e o jornalista são adversários antes mesmo da disputa pelo Palácio de Karnak, acirrada principalmente pelas denúncias que estampavam a capa do jornal Diário do Povo, de responsabilidade de Fábio Sérvio.
Ruptura
Destaca ainda que o que Bolsonaro propõe é um modelo de ruptura, de novas práticas com as quais os políticos tradicionais não estão acostumados. A começar pelo fortalecimento dos municípios como forma de fragilizar as relações de promiscuidade que se refletem no processo eleitoral.
“A visão dele em relação a verbas federais é fortalecer os municípios, que gera liberdade e uma eleição limpa lá na frente. Acho que isso vai ficar muito claro”, reforça.
Disputa no diretório
A possibilidade de Bolsonaro chegar ao governo tem provocado uma corrida nos estados pela presidência dos diretórios nos estados. E no Piauí não é diferente. Sérvio acredita que, apesar do assédio, não deve ter mudanças no comando do PSL no estado.
“Confio plenamente em todas as decisões que Jair for tomar”, diz. O jornalista se coloca como “soldado” do presidenciável e avalia seu bom trabalho no enfrentamento ao Partido dos Trabalhadores.