O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo, disse, nesta segunda-feira (13), que a declaração feita por Gilmar Mendes seria um “ataque gratuito a instituições do Estado”, e disse que o comentário do ministro do STF é “irresponsável” e “leviano”.
Azevedo disse que vai encaminhar uma representação à Procuradoria-Geral da República contra Gilmar Mendes, devido à declaração de que o Exército está associado a um “genocídio”.
Por meio de nota subscrita pelos comandantes do Exército, general Edson Pujol, da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antônio Carlos Moretti Bermudez, o ministro da Defesa disse que a declaração feita por Gilmar Mendes seria um “ataque gratuito a instituições do Estado”, e que o comentário feito pelo ministro do STF é “irresponsável” e “leviano”.
"Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e, sobretudo leviana. O ataque gratuito a instituições de Estado não fortalece a democracia", disse Fernando Azevedo.
Ainda de acordo com o ministro da Defesa, as Forças Armadas, incluindo a Marinha, o Exército e a Força Aérea, estão empenhadas no combate a pandemia.
"Genocídio é definido por lei como 'a intenção de destruir, no todo ou em parte, grupo nacional, étnico, racial ou religioso' (Lei nº 2.889/1956). Trata-se de um crime gravíssimo, tanto no âmbito nacional, como na justiça internacional, o que, naturalmente, é de pleno conhecimento de um jurista", diz o texto.