Quando dizemos que algo tem risco, queremos dizer que existe a possibilidade real de acontecer o que não queremos e que o assunto merece atenção redobrada, sob pena de não terminar bem.

Ultimamente está na baila a discussão sobre a impressão ou não dos votos das próximas eleições, por conta de desconfianças da honestidade do sistema atualmente em vigor, as urnas eletrônicas e principalmente das pessoas que o controlam.

Nos últimos pleitos tivemos paradas estranhas que não foram explicadas ou se apresentaram explicações estas não foram suficientemente convincentes, deixando a todos com a certeza de que teve desonestidade na apuração.

Aprovado pelo congresso em 2009, foi julgado e “derrubado” pelo STF em decisão unânime, não sendo implementado como estava previsto, a partir das eleições de 2014, ou seja, tinham 5 anos para a adaptação e simplesmente os ministros entenderam que o congresso eleito não entende de eleições, quem entende são eles que não são eleitos. Estranho.

Voto impresso em discussão

Hoje, mais uma vez e agora na casa que é responsável por fazer as leis, um dos ministros do STF, o que atualmente preside o TSE, que não é para fazer leis, apenas fazer cumprir, repetiu mais de uma vez que existem riscos com a impressão e deu a entender que o risco de fraude com o voto impresso é muito grande.

E aí aparecem as perguntas naturais: risco de quê, cara pálida, se nenhum eleitor vai pegar no papel, apenas ver? Será risco do processo não poder mais ser fraudado? Será? E isto colocará em risco as pretensões dos ministros do STF? Finalmente pergunto: Como é que alguém é contra o fim de uma dúvida?

Como?

Assim, continuamos correndo o risco de fraude nas eleições que se aproximam apenas pela vontade de 11 deuses que entendem que só eles sabem de eleições. Na minha humilde visão, a continuar como está deixará de ser risco e passará a ser certeza de fraude.